Quem sabe um dia.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
No oito às 14:00
Quem sabe um dia.
O veículo do tempo
Da vida somos passageiros.
Embarcamos, não sabendo exatamente quando
Nem sabemos exatamente como e o porquê;
Muito menos sabemos do destino.
Pra onde tu vais? _ Quo vadis?
Alguns afirmam que viemos do acaso e vamos para o nada,
Outros dizem apenas que viemos do pó e em pó... _ triste, não?
Muitos dizem que somos imagem semelhança do Pai e o céu é nosso destino final e eterno.
Mas há uma ressalva: essa viagem é cheia de escalas e baldiações.
Cuidado pra não perder o teu visto, o teu passaporte. Não se perca em qualquer parada e não esqueça a tua senha para adentrar no reino e no palácio do teu destino.
Ah, há uma ressalva: o teu destino, segundo dizem, é tu quem o constróis, mas ele faz parte desse veículo no qual embarcastes; e ao final, o teu palácio, a tua morada final é o resultado das tuas atitudes nessa viagem louca repleta de emoções e aventuras. E nessa última estadia não tem jeito, ficará por todo o sempre.
Tua morada terá chamas ardentes ou soprará suave brisa?
Tua cama será de pétalas ou de espinhos?
Viverás em paz ou em eterna agonia? Pense nisso.
Bom dia!
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
Nasceu!!!
Enfim é chegada a hora
A tão esperada hora
A hora da graça
A boa hora
A hora da luz.
Acabara de nascer _ o filho do tempo _, É lindo.
Faltou-lhe fôlego, brevemente,
Mas agora está tudo bem.
Inspirou e respirou
Suspirou fundo
Chorou.
E ao abrir os olhos sorriu pasmo.
Ai, houve explosão de alegrias.
As luzes cegam no primeiro instante, isso é natural, é assim para com todos até que...
Até que se envelheça e se aposente do ofício da contabilidade.
No entanto pernecerá para a eternidade seus feitos e os efeitos, somando-se aos demais. Portanto, permanecerá sendo contabilizado.
O destino é o que é, e quando eterno é eterno e inalterrável.
Mas com o passar do tempo cresce algo como dedos e eles se alongam _ é para acariciar e seduzir as almas _ para assediá-las _ e as pega por trás a cada momento de glória ou vacilo.
Esses longos dedos nascem de um único instante chamado segundo.
E esse instante se multiplica em segundos, e se desdobra em horas, e se faz dia.
Mas este também se multiplica, diversifica de tanto se repeitir, contabilizando em conjuntos de sete; e de sete em sete se faz conjuntos diversos que tornam mêses e, no primeiro aniversário, morre.
Morre para atividades vulgares, entretanto, continua vivo, útil, necessário, essencial para a renovação.
Mas, na verdade, tudo nåo passa de um. Um instante de segundo.
A eterna existência está atrelada ao primeiro instante.
E toda a natureza é acondicionada à inspiração do instante.
Louco, né?!
O tempo não tem forma, não tem idade, não envelhece, não tem movimento...
O tempo não existe. O que existe é o instante, aquele momento. O instante de luz que se repete.
Por isso, meus caros, respire. Este instante é único e é o teu momento. Viva!
Pode ser que não seja este momento de glória nem de paz, mas é um instante de luz, porque a vida é o mágico instante, a luz que não se apaga.
Feliz Ano Novo!