À hora do almoço cessa a aflição,
Esqueço planilhas, segurança e compromissos.
É tempo de descanso.
A vaidade alimenta o orgulho e o contentamento oculta o nervosismo;
assim se equilibra o homem vivido.
Às vezes as emoções se revezam.
O homem que anda tem os pés no chão, mas sua alma flutua.
Todos os olhares perseguem a beleza, ele atravessa, passo a passo, lado
a lado com o encanto.
O que posso eu querer mais além de salada, arroz e feijão?
A inveja passa voando, da meia volta e paira sobre mim, mas é ruim de
mira. Outro pássaro gigante me assusta, mas não é ave de rapina.
O brilho da estrela ofusca a juventude e o sol escaldante desafia-lhes
a fantasias.
Atravessemos a rua. Vamos.
A mesa é farta.
Tem molho pra todo gosto
E legume combina com tudo.
Preferimos peixe, purê e maionese.
Dispensamos sobremesa.
Quisera ser cavalheiro, segurar a cadeira, provar e aprovar um bom
vinho... quem sabe um dia. Flores sempre hão de existir, um beijo na mão, uma
poesia...
Quem sabe um dia.
Quem sabe um dia.
“É duro não saber em qual ponto a gente se encontra no tempo.”, pensei,
mirando aqueles olhos.
Metáforas
“Morrer de sede em frente ao mar...” _ Djavan.
“Será que é feliz? Qual será o seu maior sonho?”
Se eu pudesse ler sua mente e penetrar seu coração...
E disfarcei minha desilusão e sufoquei meu desespero.
Então a interroguei, passado e futuro.
Mas o que eu queria mesmo era o presente.
O presente e seu olhar
O presente e seus lábios, seu abraço, pra sempre tão boa companhia.
Antes das 15:00:
A conta
Chiclete
Afazeres.
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