Poetray

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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Incrível! Alienígenas visitando a Estação Espacial ISS _ NASA.

Câmeras da Estação Espacial ISS da NASA, neste 31 de julho, mostram OVNIs sobre o globo terrestre. Os UFOs estiveram bem próximos da ISS. Isto é um fato inédito, mas a surpresa ainda é maior; se aplicar um zoom e procurar pelos objetos seguindo a área escura em direção à estação podemos ver que um deles faz uma visita ao saguão da Estação Espacial. O que será o que eles falam com a NASA? O evangelho?

Veja o vídeo:


https://youtu.be/u4YNlz1aBXQ

Confira a originalidade da gravação: http://www.ustream.tv/recorded/90155437

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Imperfeição



Seja aqui impresso uma flor em lugar de tua face
Se nem mesmo o teu nome a ti te pertence L. S.

Obras de Poetray


E lamento se o amor te é transtorno ou se por motivos banais te canse a beleza.
Ou te envergonhas...

Bem disseste outro dia que ninguém é perfeito
Todos nós estamos passíveis de erros
E nos acovardamos às vezes por nossos defeitos.

Entendo os teus receios ou preconceito
De fazer pouco do amor para evitar problemas,
Eu também muitas vezes temi abrir meu peito
E sofri horrores por conta desse dilema.

Nem todas as flores belas produzem rara essência
E nem de todas as essências se faz  bons perfumes, agradáveis.
Também nem todas as pessoas as quais a gente se entrega são merecedoras do melhor que temos a oferecer. 
Mas somos todos maleáveis.

Eu ofereço apenas o amor que sinto _ é o melhor que existe em mim. E se te amar muito inda é pouco, lamento; é como te amo desde o início e vou te amar até o fim.

Nem mesmo as coisas que consideramos essenciais são realmente tão essenciais assim.
Nem tudo é como parece ser, por isso tentarei entender qualquer rejeição ou dúvida.

Faz parte um e outro tropeço na caminhada.

A graça do mundo é justamente isso: é o dom que temos de organizarmos a desordem entre tantas diversidades; 
é cumprir a jornada;
é deixar harmonioso o que para muitos é uma orquestra desafinada.

A ternura humana e o amor compõem a essência de uma única flor: a rosa da vida, que é o frágil coração do homem.
Se o destino é imprevisível, então, as pessoas são ainda mais.
Nesse canteiro imenso formado de terra, natureza e gente, esse constante vaivém, faz desfaz, causam mudanças e transformações pouco casuais. Então, quem sabe amanhã?...
Te espero.

Como amigo te peço, não se apegue ao que parece mutável ou imutável, porque geralmente são flores e sementes facilmente perecíveis. Voe mais longe, vá mais além, olhe o distante, o amanhã. O que mais seguro do que o amor existe?  O que, do hoje, neste mundo te fazes guardiã? 

Somente o amor é flor divina que tem a essência perfeita para perfumar o amanhã.

Vamos juntos abrir novos horizontes e expandir vertentes.
De mãos dadas, entrelaçadas, seguiremos como um rio formando lagos e cascatas, e murmurando um ao outro nossas dores e cantando nossas alegrias, juntinhos no barco rumo à eternidade, onde estaremos unificados nos braços infinitos do mar imenso da felicidade.

Seja impresso aqui todas rosas em lugar de tua face...




quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

O melhor momento e o que mais me encanta



Quando flagrar-me assim, nesse arrebatamento,
Contemplando em êxtase a tua beleza
Perdoe-me, por favor, o descuido
E não julgues como rude indelicadeza;

É o melhor momento da vida, esse raro instante
Em que posso esquecer ofícios, erros e sentenças
Pois quando se ama assim, como eu te amo
_ de forma tão eletrizante e intensa _,
Nada no mundo é mais importante
Do que colher lembranças de tão doce presença.

Mais vale o tempo vivido e o prazer sentido
Do que julgamentos e pena pela conduta
Pois tudo que se ganha na vida ficará perdido
Exceto esses deleites que permeiam a luta.

Depois de anos sufocado meu coração agora sorri.
Sorri ao ver o sol, uma flor, sorri ao ver teu sorriso...
Sorri ao sentir essas ondas desse mar imaginário que agita em mim.
E sorri diante do teu olhar e enamora-se do teu corpo, ...
Meu paraíso sonhado, esse oásis sem fim.

O que mais me encanta em ti,
Além deste sorriso e a gentileza
Além da delicadeza e da boa postura,
Jeito de menina-moça, de dama-senhora, bonita e sedutora
Que mantém a elegância em qualquer situação;
O que mais me encanta, além do perfume capitoso e da voz que é em si delicado poema 
_ como uma ária suave de fino tom _,
Que embala minh'alma e conforta
Como carícia de ternura e de edredom;
Me dá essa vontade incontrolável de te amar...
E esses lábios que me leva ao deleite, ao delírio
Só de imaginar, como seria se... e finda
No infinito anseio de te beijar? ...

Pensando em ti
Transito entre o deslumbre e a volúpia
Entre o delírio e êxtase do sonhar...

Ao contemplar-te o corpo, o que vejo e suponho,
Uma doce inquietação me constrange
E deixa meu coração desorientado.
Portanto
Quando flagrar-me assim, nesse deslumbramento, nesse arrebatamento,
Contemplando em êxtase a tua beleza,
Faça isso, exatamente o que fazes agora: ignore.
Pois o que mais me encanta em ti é isso:

A tua capacidade de te fazeres tão generosa.

Como dizer-te



Como dizer-te, sem parecer ridículo, o que penso e sinto?
E por que dizer?

Todos os dias eu rezo.
Eu componho minhas próprias orações e rezo.
E é com tamanha fé que parece que o universo inteiro silencia e se curva para ouvir minhas preces.

Cheguei a pensar que Deus sentisse ciúmes.
Cheguei a pensar que estivesse pecando;
Mas uma voz soberana me disse: “Calma, você está simplesmente orando”.
Então, todos os dias eu rezo sem culpa.

Mas como te dizer isso sem que pareça ridículo, sem que te cause constrangimento ou pareça ameaçador?

E por que dizer que todos os dias adormeço e acordo rezando e, ao abrir os olhos para exercer a vida, continuo orando com a força plena de todos os meus sentidos?
O que penso e sinto é como estar preso em um sonho sem fim.
O que pode fazer uma criatura humana quando desperta para um sonho senão sonhar?
Por isso eu o sonho com toda a força de minh’alma.
Mas como vou te dizer... a minha forma de fazer oração é pensar em você.

“Eu te amo!” ­_ a voz soberana diz.
O amor justifica-se a si mesmo.

Bem, apesar disso, ou mesmo assim, ainda aceita almoçar comigo?



terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Fernando Pessoa aconselha

"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. 
Se achar que precisa voltar, volte! 
Se perceber que precisa seguir, siga! 
Se estiver tudo errado, comece novamente. 
Se estiver tudo certo, continue. 
Se sentir saudades, mate-a. 
Se perder um amor, não se perca! 
Se o achar, segure-o!"
Fernando Pessoa

domingo, 17 de janeiro de 2016

Domingo




O mundo é grande mas hoje não tinha lugar pra mim.
Fui para a rua andar.
Procurei um amigo...
Onde estão meus amigos?
Quem são?

Árvores altas de densa folhagem circundam a praça.
Seus galhos longos e flexíveis se entrelaçam uma a outra e dançam ao ritmo do vento que brinca alternando o compasso.

O baixo canteiro é vão aberto e estreito, com pequenos arbustos cercado por baixas paredes retilíneas de pedras chatas, claras e escuras, e na ramagem abelhas voejam.

Os pombos catam coisas quase invisíveis, arrulham, dançam, trepam, e novamente dançam e se coçam se atacam; abrem asas e transam. 
Toda essa atitude certamente é um ritual de amor.

Formiguinhas passeiam, param e se cumprimentam, mas pouco se falam, e seguem como que procurando algum tesouro.

Maracanãs. 
Três crianças brincam com seus cães; o velho batuca nas pernas; o casal com filhinho de colo para à sombra e discutem e se ofendem, no olhar agressivo não há sinais de ternura...

Um homem chega e espera desconfiado e impaciente. Mas logo surge um garoto forte saudável e bonito. Eles sorriem, se abraçam, brincam, jogam palitinho e o pequeno deita em seu colo e fecha os olhos ao receber cafuné. 
De longe alguém espia, é mulher.

Como saber se o que parece certo é o melhor?

O vento corre em círculo, chega por onde estou, entra e  segue sempre da direita para a esquerda. As minúsculas folhas verdes ditam o tom e as adjacentes ramagens respondem num grave mediano e vai ao agudo suave...
E quando o vento fecha o círculo, as minúsculas folhas verdes encerram a toada. 
Dir-se-ia o poeta mineiro, uma singela sinfonia.

A dança parece uma quadrilha e a toada são versos declamados entre sussurros e suspiros. Ou talvez lamentos e gemidos... queixas.

Eu os invejo _ os pombos _, liberdade de ser e amar. Trepam livremente; e dançam.
E a árvore  me reprime atirando frutos secos em mim.
Ergo a cabeça e por uma fresta daquele vaivém dos galhos vejo a lua branca acinzentada como uma pequena fatia de nuvem perdida.

Eu vi a lua em pleno dia por entre as folhas dos arvoredos...
E é verão.
Mas hoje tem sol, tem sombra e tem vento.
As flores são minúsculas, pérolas azuis e amarelas na relva onde os marimbondos e joaninhas se divertem.

Hoje o dia é de um frescor divino.
O que eu mais posso querer?
Na verdade eu queria mais uma flor, a flor ..., aqui comigo.
Mas o mundo, a natureza, a vida já fora generosa demais para comigo.

O pé de ameixa acomoda as ramas de maracujá e se mostra vaidosa ostentando frutos alheios como fossem enormes brincos verde-brilhantes.

Sinto sede. Em locais públicos não se encontra água nem para gente nem para bichos. 
_ Caberia uma lei, penso.
Já sinto frio...
Melhor movimentar-me. Saio.
Ando ao sol.

Na outra praça, muitas crianças, idosos, casais de namorados e traficantes.
O olfato capta erva proibida.
A criança cai, é valente, o pai tira as rodinhas. A mãe briga.
As mães solteiras parecem ser mais felizes.
Namorado de mãe solteira é mais atencioso e demonstra carinho...
Travestis são ousados.
Eu perco a poesia.


O vento cessa e se faz brisa. É quando posso ouvir o zunir das abelhas e o cricrilar selvagem na minha cabeça.
Mas a natureza é generosa e ordena ao maestro que recomece o concerto.

Eu saio.
Dezoito horas, deve ter finda a visita.
Atravesso a rua atento ao perigo. Ando, ando, ando... caminho mergulhado em fantasias.

O mundo é grande mas hoje não tinha lugar pra mim.
Fui para a rua andar;
Caminhei, caminhei, 
Nem sequer por um instante estive sozinho.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

No oito às 14:00





À hora do almoço cessa a aflição,
Esqueço planilhas, segurança e compromissos.
É tempo de descanso.

A vaidade alimenta o orgulho e o contentamento oculta o nervosismo; assim se equilibra o homem vivido.

Às vezes as emoções se revezam.
O homem que anda tem os pés no chão, mas sua alma flutua.

Todos os olhares perseguem a beleza, ele atravessa, passo a passo, lado a lado com o encanto.

O que posso eu querer mais além de salada, arroz e feijão?
A inveja passa voando, da meia volta e paira sobre mim, mas é ruim de mira. Outro pássaro gigante me assusta, mas não é ave de rapina.

O brilho da estrela ofusca a juventude e o sol escaldante desafia-lhes a fantasias.
Atravessemos a rua. Vamos.

A mesa é farta.
Tem molho pra todo gosto
E legume combina com tudo.
Preferimos peixe, purê e maionese.
Dispensamos sobremesa.

Quisera ser cavalheiro, segurar a cadeira, provar e aprovar um bom vinho... quem sabe um dia. Flores sempre hão de existir, um beijo na mão, uma poesia...
Quem sabe um dia.

“É duro não saber em qual ponto a gente se encontra no tempo.”, pensei, mirando aqueles olhos.
Metáforas
“Morrer de sede em frente ao mar...” _ Djavan.
“Será que é feliz? Qual será o seu maior sonho?”
Se eu pudesse ler sua mente e penetrar seu coração...

E disfarcei minha desilusão e sufoquei meu desespero.
Então a interroguei, passado e futuro.
Mas o que eu queria mesmo era o presente.
O presente e seu olhar
O presente e seus lábios, seu abraço, pra sempre tão boa companhia.

Antes das 15:00:
A conta
Chiclete
Afazeres.

No fim do dia agradecimentos.




O veículo do tempo

Da vida somos passageiros.
Embarcamos, não sabendo exatamente quando
Nem sabemos exatamente como e o porquê;
Muito menos sabemos do destino.
Pra onde tu vais? _ Quo vadis?

Alguns afirmam que viemos do acaso e vamos para o nada,
Outros dizem apenas que viemos do pó e em pó... _ triste, não?

Muitos dizem que somos imagem semelhança do Pai e o céu é nosso destino final e eterno.
Mas há uma ressalva: essa viagem é cheia de escalas e baldiações.

Cuidado pra não perder o teu visto, o teu passaporte. Não se perca em qualquer parada e não esqueça a tua senha para adentrar no reino e no palácio do teu destino.
Ah, há uma ressalva: o teu destino, segundo dizem, é tu quem o constróis, mas ele faz parte desse veículo no qual embarcastes; e ao final, o teu palácio, a tua morada final é o resultado das tuas atitudes nessa viagem louca repleta de emoções e aventuras. E nessa última estadia não tem jeito, ficará por todo o sempre.

Tua morada terá chamas ardentes ou soprará suave brisa?
Tua cama será de pétalas ou de espinhos?
Viverás em paz ou em eterna agonia? Pense nisso.
Bom dia!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Nasceu!!!

Enfim é chegada a hora
A tão esperada hora
A hora da graça
A boa hora
A hora da luz.
Acabara de nascer _ o filho do tempo _, É lindo.

Faltou-lhe fôlego, brevemente,
Mas agora está tudo bem.
Inspirou e respirou
Suspirou fundo
Chorou.
E ao abrir os olhos sorriu pasmo.
Ai, houve explosão de alegrias.

As luzes cegam no primeiro instante, isso é natural, é assim para com todos até que...
Até que se envelheça e se aposente do ofício da contabilidade.
No entanto pernecerá para a eternidade seus feitos e os efeitos, somando-se aos demais. Portanto, permanecerá sendo contabilizado.

O destino é o que é, e quando eterno é eterno e inalterrável.
Mas com o passar do tempo cresce algo como dedos e eles se alongam _ é para acariciar e seduzir as almas _ para assediá-las _ e as pega por trás a cada momento de glória ou vacilo.

Esses longos dedos nascem de um único instante chamado segundo.
E esse instante se multiplica em segundos, e se desdobra em horas, e se faz dia.
Mas este também se multiplica, diversifica de tanto se repeitir, contabilizando em conjuntos de sete; e de sete em sete se faz conjuntos diversos que tornam mêses e, no primeiro aniversário, morre.
Morre para atividades vulgares, entretanto, continua vivo, útil, necessário, essencial para a renovação.
Mas, na verdade, tudo nåo passa de um. Um instante de segundo.
A eterna existência está atrelada ao primeiro instante.
E toda a natureza é acondicionada à inspiração do instante.
Louco, né?!

O tempo não tem forma, não tem idade, não envelhece, não tem movimento...
O tempo não existe. O que existe é o instante, aquele momento. O instante de luz que se repete.
Por isso, meus caros, respire. Este instante é único e é o teu momento. Viva!

Pode ser que não seja este momento de glória nem de paz, mas é um instante de luz, porque a vida é o mágico instante, a luz que não se apaga.

Feliz Ano Novo!